Ações de rua

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Recife, Rio, terceiro mundo festivo

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As ruas podem ser coloridas ou uma possível estética de re.desenho da cidade

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Esse vídeo é de uma ação realizada pelo coletivo #BaixoCentro em São Paulo.

O coletivo organizou no final de março diversas ações culturais na região do minhocão (centrão de sp) convidando as pessoas a re.pensarem a porpostas de remodelação urbana em São Paulo.

Essa região em que a ação se deu, passará por uma "revitalização" e se tornará um bairro moderno, cheio de predios de apartamentos, shopping centers e empreendimentos comerciais.

O #BaixoCentro convidou os moradores de SP a refletirem acerca dos modelos de re.urbanização da cidade.

Foi financiado pelo Catarse.

Os Residentes

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Ontem passei o dia irritado com "Os Residentes", do Tiago Mata Machado. Hoje já estou mais calmo e, embora a minha opinião final seja um tanto mais negativa que a do Fábio Andrade, acho que ele articula muito do que pensei na crítica do filme que escreveu para a Revista Cinética.

Vale dar uma lida, bem como ver o filme.


"A despeito das diferenças entre crítico e filme, Os Residentes se espatifa no encontro com os olhos e, como o grupo de protagonistas faz com as casas que aparecem ao longo do filme, se instala no imaginário de quem vê, para seguir se multiplicando após o fim da projeção. E isso é algo que o cinema brasileiro - mesmo em seu melhor - não proporcionava há tempos."

por Fábio Andrade, na Revista Cinética 

Catarseando

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A small Berlin Beijing loving thing

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Uma mudança de canal

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Esta entrevista, como eu havia esquecido?

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   não é                                    o que eu quero  
                                                   o que importa                                                  é
o que eu preciso.

Desejo e necessidade: "e se eu quiser..."

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E se, depois do ensaio, minha coxa ficar doendo e eu quiser alongar?
E se minha musica preferida tocar?
E se o sapato dela tiver um laço vermelho e eu quiser saber onde ela comprou, eu posso perguntar?
E se eu sentir sede?
O quanto de querer faz do desejo uma necessidade?
E se eu quiser chorar?
E se eu quiser beijar a boca dele?
E se eu quiser trepar agora?
E se eu quiser gozar agora?
E se eu quiser fazer uma ligação do seu celular?
E se eu quiser não ter medo de ir embora?
E se eu quiser ficar?
E se eu quiser só andar de taxi?
E se eu quiser aquele vestido, e não outro?
E se eu me sentir só?
E se eu sentir fome?
O quanto de necessidade tem em um desejo?
A necessidade é precisa. Não reclama, só dói. E, as vezes, nem isso mais.
O desejo é retornável.
Retornos. De casa até aqui, cerca de 10. Daqui até a Urca, nenhum. necessidade.
Se ninguem me deixar fazer xixi, eu faço mesmo assim. retorno.
Contorno.
Se eu não for o suficiente, via expressa. Grande avenida aterrada que leva do centro a zona sul.
Sem fuga. A cidade rotatoria.
Provocações, desejos mascarados de necessidades.
Quantas necessidades fazem um necessitado?
A necessidade mata o desejo? Ou o alimenta?
O que muda?
O desejo muda? O que o desejo muda? O que muda o desejo?
O preço da minha vida não é o que ela vale. E querer não é poder.
Poder é potencia. O que eu posso?
O poder muda? O que o poder muda? O que muda o poder?
A casa que eu preciso não é a que eu desejo.
A roupa que eu preciso não é a que eu desejo.
A comida que eu preciso não é a que eu desejo.
O que  você deseja?
O que você precisa?
Quanto do que você precisa consta entre os seus desejos?

 

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