Sumário
Apresentação 15
Introdução 17
Montagem e composição: uma diferenciação elementar 17
Cinema e montagem 21
O choque dialético como elemento fundante do cinema 21
O conflito como método de criação em cinema 23
O conflito da forma 27
Montagem de assunto 28
Quadro síntese 31
Montagem em cinema e montagem em teatro 31
A Ação física 35
Teatro, arte da ação 35
Treinamento: o teatro como processo 36
A ação psicofísica 38
A Mímesis Corpórea 43
Intracultura e transculturalidade 43
Poesia e imitação 46
Imitação e descoberta de si 49
A imitação e a codificação da ação física 52
Montagem 55
Introdução ao estudo da montagem 55
Notas sobre a pré-expressividade 57
Na pré-expressão, a expressão 59
De volta ao estudo da Montagem em Eisenstein 60
“Vizinhos do Fundo” 63
A personagem como síntese de materiais 63
Dramaturgismo 65
Aprendendo com os equívocos 66
“Agora...” 69
Breve histórico do trabalho 69
Criação dramatúrgica 72
Montagem dramatúrgica 75
Montagem de gêneros literários 77
Roteiro de “Agora e na hora de nossa hora” 82
“Agora e na hora de nossa hora” 85
A repetição no cinema de Eisenstein 85
A repetição em “Agora e na hora de nossa hora” 91
Repetição e autoria 95
Outras três repetições em “Agora e na hora de nossa hora” 97
Conclusão 101
Apêndice 105
Referências 157
O Ator-montador (OKAMOTO, Eduardo)
| por Lucas Canavarro |Referencias
| por Janaína Castro Alves |Com vocês, um dos meus cineastas preferidos
I'm almoust not crazy
| por Janaína Castro Alves |Uma mudança cíclica {Jana}
| por Janaína Castro Alves |Tem uma coisa irônica nisso tudo:
Z.É. - Zenas Emprovisadas
| por Pedro Capello |Uma mudança poética | Susana Amaral
| por Susana Amaral |(Um trecho de) El portunhol selvagem es free, de Douglas Diegues
(El portunhol tiene forma definida.) El portunhol selvagem non tiene forma. (El portunhol es um mix bilíngue.) El portunhol selvagem es um mix plurilíngüe. (El portunhol cabe em qualquer moldura.) El portunhol selvagem non cabe em moldura alguma. (El portunhol es bisexual.) El portunhol selvagem es polisexual. (El portunhol es el Kurupira castrado por Anchieta y quando baila la cumbia sempre se parece a um Gaucho com Concha.) El portunhol selvagem es um batallón de Kurupís com sus mítikos pennes de 7, 9 ou 11 metros, dependendo, y quando baila la cumbia fascina yiyis de todas las épocas y non se parece a nada parecido. (El portunhol es meio papai-mamãe.) El portunhol selvagem es mais ou menos kama-sutra. (El portunhol es urbano y post-modernus.) El portunhol selvagem es rupestre y post-porno-vanguardista. (El portunhol es binacional.) El portunhol selvagem es transnacional. (El portunhol es determinado.) El portunhol selvagem es indeterminado. (El portunhol tem color.) El portunhol selvagem non tem color. (El portunhol es um esperanto-luso-hispano-sudaka.) El portunhol selvagem es uma lengua poétika de vanguarda primitiva que inventei para fazer mia literatura, um deslimite verbocreador indomábel, uma antropófagica liberdade de linguagem aberta ao mundo y puede incorporar el portunhol, el guarani, el guarañol, las 16 lenguas (ou mais) de las 16 culturas ancestraes vivas em território paraguayensis y palabras del árabe, chinês, latim, alemán, spanglish, francês, koreano etc. (El portunhol pode ser dulze). El portunhol selvagem talvez seja mais trilce. Resumindo sem concluziones precipitadas: el portunhol selvagem es free.
Que Cinema é Esse? Outros pontos de vista sobre as Leis de Incentivo
| por Lucas Canavarro |26/10/2011
por Larissa Padron
Na última edição da coluna Que Cinema é Esse?, nós questionamos se é possível fazer filme independente no Brasil sem Leis de Incentivo. O que conseguimos de resposta dos produtores Vânia Catani e Fabiano Gullane foi que é difícil fazer qualquer tipo de cinema sem lei de incentivo no país; e da secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Santana, a garantia de que essas leis ainda vão durar muito tempo.
Nesta edição, nós temos a contrapartida. O depoimento de alguém que consegue, e está sendo bem sucedida, em distribuir filmes independentes sem contar com a ajuda do Estado: Silvia Cruz, da Vitrine Filmes. E o lado de quem é contra as leis de incentivo, pelo menos em sua configuração atual, o professor de cinema André Gatti. O objetivo da coluna com isso não é dizer o melhor caminho - com ou sem lei de incentivo - e, sim, apresentar ao leitor diferentes pontos de vista.
Outras maneiras - A Vitrine
Na última Mostra CineBH, a primeira vez que o nome de Silvia Cruz, sócia da Vitrine Filmes, distribuidora paulista, surgiu foi nas palavras da produtora Vânia Catani, da Bananeira Filmes: “Eu não conformo com esse resultado de venda de ingresso, eu não acho que eles são de fato o que o filme poderia ser. Acho que a gente tem, sim, problemas de distribuição, a gente tem, sim, problemas de sala, mas eu acho que a Silvinha, por exemplo, é uma pessoa que se propõe agora a pensar uma maneira diferenciada de distribuir esse tipo de filme [mais "autorais"], porque eles vão continuar sendo feitos, tem gente que tá interessada neles. Agora, tem que falar com essa gente. Qualquer negócio é assim. Sei lá, você não vende jóia pra todo mundo, mas você vende jóia, tem gente que compra".
O que Silvia Cruz tenta fazer é exatamente isso, buscar uma maneira diferenciada de distribuir esses filmes independentes, em locais que atraiam esse tipo de público. Para ela, seria prejudicial colocar essas produções mais autorais em grande circuito, em grandes salas, pois isso faria mal para o mercado, pelo público mais restrito do filme. As salas de cinema possuem um caráter maior de "cinema evento", e por isso, recebem essas grandes produções com maior preferência.
Mas existe público para os filmes independentes, e, por isso, a Sessão Vitrine busca agrupar esses filmes e levá-los para salas menores - em museus e centros culturais - das cidades, a preços mais baratos - nenhum ingresso do projeto ultrapassa R$10. Atualmente, a Sessão Vitrine funciona em 13 capitais brasileiras, em todas as regiões do país, tendo mais quatro cidades em negociação.
O projeto da Vitrine é todo feito sem leis de incentivo, e Silvia explica como consegue: "Se os custos maiores são de assessoria de imprensa, site, material de divulgação, uma vez que a gente puder fazer tudo isso para todos, o dinheiro dividido entre todos fica muito menor. Então, a gente pode fazer um orçamento com muito pouco dinheiro, porque a gente também sabe que a gente vai ter muito pouco dinheiro na bilheteria. É uma equação que é condizente. Acho que tem filmes que ganham editais, ganham muito dinheiro, e o filme acaba sendo visto por muito pouca gente. A gente quer fazer o contrário: lançar com muito pouco, alcançar o máximo que a gente puder e já sabe que a renda não vai custear esse mercado.
"A minha ideia foi sempre tentar fazer uma venda para algum canal de TV, algum dinheiro privado antes do lançamento, e usar esse dinheiro pro lançamento. A gente vende alguns filmes pro Canal Brasil, é uma pré-venda, então, eles já dão o dinheiro agora, a gente usa o dinheiro pro lançamento e eles têm o direito de exibição três, quatro meses depois - o que para eles vale muito a pena, porque esse filme já passou no cinema e, obviamente, ele vai ter um destaque maior na TV, as pessoas já conhecem, o filme já foi divulgado. Em alguns casos, o filme já foi vendido pra um canal, ou a venda não aconteceu. Enfim, cada caso é um caso, tem filme que sobrou algum dinheirinho da produção, tem filme que ganhou algum edital na cidade dele para ser lançado, enfim... Cada filme a gente vê quanto tem de dinheiro e a gente faz uma equação para que seja dividido para todos, para todo o projeto".
Silvia vê que a sessão funciona realmente como uma vitrine, e que o caminho para esses filmes terem um pouco mais de lucratividade é a internet, em sites como o Mubi, por exemplo, que possui um público mais especializado.
Mas Silvia também admite que não é fácil se manter sem leis de incentivo. Um pouco antes da elaboração dessa coluna, a Vitrine foi contemplada pela Linha C do Fundo Setorial do Audiovisual. O Fundo Setorial é uma iniciativa da Ancine (Agência Nacional de Cinema), que destina dinheiro para produção e distribuição de filmes nacionais. O dinheiro do fundo vem de impostos e taxas obrigatórias pagas por empresas de telecomunicações e produtores de conteúdo para TV e comerciais. A Linha C, especificamente, dá o dinheiro para o distribuidor, mas para que ele seja investido na produção do filme, e a empresa beneficiada fica com os direitos de distribuição, automaticamente. Ao questionarmos Silvia quanto a isso, ela disse que realmente acha mais saudável se manter sem dinheiro das leis de incentivo, mas que está cada vez mais difícil se manter assim, e que o dinheiro privado é bem menor que o público.
Contrapontos às leis de incentivo
Você já se perguntou por que a Globo Filmes (uma empresa que aparentemente não precisaria de incentivos do Estado para financiar nada, certo?) tem sempre seu nome vinculado àqueles filmes que mostram as milhares de logomarcas de leis de incentivo em seu início?
Um dos principais questionamentos de algumas pessoas quanto a essas leis vem do fato de boa parte dos recursos serem direcionados para filmes de grandes produtoras e com grande apelo comercial, filmes que já teriam uma bilheteria rentável o suficiente para custear sua produção e obter lucro. Muitas vezes, o recursos destinado a um só filme desse tipo poderia ser o suficiente para custear vários pequenos filmes independentes. A continuação Muita Calma Nessa Hora 2, por exemplo, foi beneficiada neste mês com a mesma Linha C do Fundo Setorial do Audiovisual, da Ancine. Serão investidos na sua produção R$3 milhões de reais, sendo que a primeira parte do filme, do mesmo diretor, Felipe Joffily, foi a quarta maior bilheteria de 2010 do cinema nacional, arrecadando mais de R$11 milhões nos cinemas. Outra coisa que incomodou o público esta semana, em relação as leis de incentivo, foi a matéria do Correio Braziliense que denuncia que o Rock in Rio recebeu incentivos - via Lei Rouanet - para ser realizado. Considerando que o propósito principal das leis de incentivo é democratizar a cultura, dá para considerar que um evento em que o ingresso custa no mínimo R$190 é democrático?
No texto a Globalização do Cinema no Brasil (1993-2009) (páginas 10 a 13), o professor de Cinema Brasileiro na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), em São Paulo, André Gatti, questiona e expõe este e mais alguns dos problemas das leis de incentivo, e do cinema nacional como um todo, ao demonstrar a dominância das empresas majors (empresas multinacionais, na maioria dos casos, norte-americanas) de distribuição, geralmente em parceria com a Globo Filmes, no mercado audiovisual brasileiro. Essas empresas, e os filmes que elas distribuem, acabam se fortalecendo, em detrimento de empresas nacionais que fazem produções com um conteúdo cultural mais próximo da realidade brasileira. De acordo com o professor, esse é um dos motivos que o faz ser contra as leis de incentivo, em sua forma atual. Ou em suas próprias palavras:
“Por que eu sou contra as leis de incentivo? Porque é uma maneira preguiçosa do Estado se acomodar em relação aos fatos. Porque quando a gente acompanha o processo histórico que derivou no que são as leis de incentivo, no fundo é assim: o Estado sai da cena e repassa para a sociedade civil resolver o problema, com recursos do Estado. Tudo bem. O problema é que isso não gerou uma política para o cinema e o audiovisual brasileiro. Uma coisa é democratizar o acesso, a circulação e tudo mais, outra coisa é a formação da indústria. Aí é a política que tem que ter, o Estado tem que ter uma política, é o Estado que dá o dinheiro! Então, esse é o problema.
"O outro problema é o círculo vicioso do artigo 3º. O artigo 3º é um artigo que obviamente capta menos dinheiro do que o artigo 1º, mas é o que beneficia mais os realizadores, porque, lembre-se: o artigo 1º é 6% do Imposto de Renda devido; o artigo 3º é até 70% do imposto devido. Então, é um descompasso. Porque para as empresas majors, você deixa ela investir até 70% do imposto devido, e as empresas que não estão na área do audiovisual só podem usar até 6%. O que isso implica? Isso implica no fato que só podem investir grandes empresas, você não pode chegar na padaria da esquina lá e falar: "O senhor não pode ajudar meu curta?”
"Depois, tem o outro lado, que é uma questão de contrapartida que não existe. O estado dá dinheiro para o realizador, para ele constituir um patrimônio para ele? Como é que é? "Ah não, porque foi assim com a industria isso, com a industria aquilo...". Tudo bem. Mas então, é papel do estado financiar filmes para as produtoras se tornarem donas de um filme. Depois, na hora de botar na Programadora Brasil, os caras fazem mil lenga-lengas, "porque não pode isso, não pode aquilo". Pô! Mas o teu filme foi feito com dinheiro público cara, não entendo! O filme lançado não fez nada na bilheteria, não fez nada no DVD, e você não quer que as pessoas vejam seu filme também? Então, que democratização é essa? É assim: se o mercado tá indo bem, então porque só faz filme com dinheiro incentivado e não entra dinheiro bom nessa história? Me explica? Alguma coisa está errada aí. Porque? Porque o sistema está viciado”.
É um pouco complicado, principalmente para leigos, entender a diferença entre esses artigos mencionados pelo professor, mas a diferença principal é que no artigo 1º, qualquer empresa sediada no Brasil, independente do ramo, pode investir partes de seus dividendos fiscais - com máximo de 6% - na produção de filmes nacionais. No artigo 3º, empresas estrangeiras localizadas no Brasil, incluindo as principais distribuidoras de Hollywood, podem aplicar parte de seus dividendos - sendo no máximo 70% - nas produções locais. Esse artigo também se estende às produções para TV.
Gatti explica que uma reflexão e reformulação desse sistema é uma das soluções: "Eu acho que, o que a lei tem que estabelecer nesse momento é uma reflexão crítica sobre as leis de incentivo, é ver os prós e os contras e fazer uma coisa comparada com o que outros países fazem, como a França, como a Argentina, sei lá, pegar outros modelos como exemplo, para a gente ter um modelo mais sensato. Porque o que acabou acontecendo nesse momento é que o gênero que foi consagrado é um gênero importado, que é a comédia romântica. E o cinema brasileiro como é que fica nessa história, nossa tradição, nossa cultura? Comédia romântica não é o nosso gênero, o nosso gênero sempre foi a pornochanchada ou a chanchada, que é o nosso filme de comédia. Então, o próprio cinema brasileiro tá ficando muito pasteurizado. Claro que tem essa moçada que faz um cinema mais legal e tal, mas esse cinema não dialoga com o público. Então, a gente precisa achar uma equipe, um jeito de ter um tipo de cinema que seja contestador, que seja questionador e tudo, mas que dialogue com o público, porque cinema, para mim, é um meio de comunicação social, não é eu e meus amigos vendo meus filmes".
Fonte: Cinema em Cena
Quando Plutão deixou de ser planeta
| por Pedro Capello |Para ler o resto: http://ceticismo.net/2007/02/16/quando-plutao-deixou-de-ser-planeta/
Uma mudança Cega [Jana]
| por Janaína Castro Alves |São Paulo, 07 de Novembro de 2009
Acordei.
Essa cidade é um trago interminável, respiramos muito mal aqui. Pelo menos estavamos fisicamente intactos, um em cada direção da cama. Dor nas costas, enjoo, olhos inchados. Pelo menos estávamos inteiros.
Entre uma respirada e outra, uma melancolia inexplicável. Essa São Paulo é dos sonhos desejos amores histórias Augustas e Consolações e gente querendo tirar de voce absolutamente tudo que voce tem peace of mind.
Descemos a Rua Augusta por pirraça, quando um não quer dois não briga.
Dormimos na praça Roosevelt, 15 reais o pernoite. Fedor.
A melancolia tende a ser expandida demasiadamente quando as ruas amplas cheias de sujeira & arranha céu estão vazia.
Sábado de manhã.
O furor do teatro abandonara a praça e ali restavam apenas os desavisados como nós, andando para metrô Republica ou qualquer outro que chegasse antes já que voce não confia que sim, eu sei andar no centro de São Paulo.
Eu não conseguia sentir raiva. Eu não conseguia sentir quase nada.
Estava anestesiada por um sentimento que mais tarde consegui identificar como perda, mas na hora era apenas uma manhã muito cinza.
O céu estava azul e foi nublando, já quando chegamos na Barra Funda o dia estava branco.
Coube muito branco naquela melancolia.
Você foi embora aí, então não me culpem os que estranham minha negação.
O que é imutável {Lucas}
| por Lucas Canavarro |A única coisa que podemos dizer que fomos durante toda a nossa vida: contraditórios. A contradição.
Werner Herzog's Rogue Film School
| por Lucas Canavarro |The Rogue Film School will be in the form of weekend seminars held by Werner Herzog in person at varying locations and at infrequent intervals.
The number of participants will be limited to a maximum of 65.
Locations and dates will be announced on this website and Werner Herzog's website: www.wernerherzog.com approximately 12 weeks in advance.
The Rogue Film School will not teach anything technical related to film-making. For this purpose, please enroll at your local film school.
The Rogue Film School is about a way of life. It is about a climate, the excitement that makes film possible. It will be about poetry, films, music, images, literature.
The focus of the seminars will be a dialogue with Werner Herzog, in which the participants will have their voice with their projects, their questions, their aspirations.
Excerpts of films will be discussed, which could include your submitted films; they may be shown and discussed as well. Depending on the materials, the attention will revolve around essential questions: how does music function in film? How do you narrate a story? (This will certainly depart from the brainless teachings of three-act-screenplays). How do you sensitize an audience? How is space created and understood by an audience? How do you produce and edit a film? How do you create illumination and an ecstasy of truth?
Related, but more practical subjects, will be the art of lockpicking. Traveling on foot. The exhilaration of being shot at unsuccessfully. The athletic side of filmmaking. The creation of your own shooting permits. The neutralization of bureaucracy. Guerrilla tactics. Self reliance.
Censorship will be enforced. There will be no talk of shamans, of yoga classes, nutritional values, herbal teas, discovering your Boundaries, and Inner Growth.
Related, but more reflective, will be a reading list. Required reading: Virgil’s “Georgics” and Ernest Hemingway’s “The Short Happy Life of Francis Macomber”. Suggested reading: The Warren Commission Report, Rabelais’ “Gargantua and Pantagruel”, “The Poetic Edda”, translated by Lee M. Hollander (in particular The Prophecy of the Seeress), Bernal Diaz del Castillo “True History of the Conquest of New Spain”.
Required film viewing list: The Treasure of the Sierra Madre (1948, dir. John Huston), Viva Zapata (1952, dir. Elia Kazan), The Battle of Algiers (1966, dir. Gillo Pontecorvo), the Apu trilogy (1955-1959, dir. Satyajit Ray), and, if available, “Where is the Friend’s Home?” (1987, dir. Abbas Kiarostami).
Follow your vision. Form secretive Rogue Cells everywhere. At the same time, be not afraid of solitude.
www.roguefilmschool.com
A estrela que mudou o Universo
| por Pedro Capello |por Cássio Barbosa
Claire Denis (reprodução não-fidedigna)
| por Lucas Canavarro |A) Você começou a fazer filmes muito tarde, já com mais de 40 anos. Me desculpe perguntar, mas o que você ficou fazendo nesse meio tempo entre a graduação na escola de cinema e o início de sua carreira como diretora?
B) Quando saí da escola de cinema, aos 20 e poucos anos, via muitos de meus amigos cientes de suas posições como "cineastas". Achava aquilo um pouco prepotente, não conseguia ver em mim uma tomada de decisão tão clara como essa de bater o pé e afirmar: "sou cineasta". Então, consegui alguns trabalhos como assistente de direção, que para mim funcionavam como "jobs", onde eu podia estar dentro do universo que me interessava, e trabalhar diretamente com cinema. De algum modo, era como estar... era como estar clandestina do meu próprio desejo.
Uma mudança inesperada de perspectiva {Pedro Capello}
| por Pedro Capello |Irritação
| por Pedro Capello |Está tudo errado.
Tudo. A verdade é essa.
A semana desmorona em dias de revolta.
Você, paga o que me deve.
E você, não, eu não vou te cumprimentar.
Nasça e morra e seja feliz assim.
O azar é seu.
Onde passa o rio [uma mudança de ritmo]
| por Susana Amaral |
A veces llegaba un extranjero, alguien que se deslizaba entre los autos viniendo desde el otro lado de la pista o desde la filas exteriores de la derecha, y que traía alguna noticia probablemente falsa repetida de auto en auto a lo largo de calientes kilómetros. (La autopista del sur, Julio Cortázar)
Uma mudança inesperada {Bel}
| por Bel Flaksman |Mudei. Continuo querendo sal, mas ando pensando em açúcar.
O que é imutável {Gustavo Guimarães}
| por Gustavo Guimarães |Apenas a mudança é imutável.
Apenas a variação é universal.
Outra mudança de ideia {Pedro Capello}
| por Pedro Capello |Foi uma indireta. E retiro o que disse:
Porque era uma coisa boa, e nova, na minha vida.
E foi quando eu acreditei que o velho é que era bom que eu me machuquei.
Uma mudança de ideia {Pedro Capello}
| por Pedro Capello |Essa nossa amizade bonita
| por Pedro Capello |A cara da mudança{Jana}
| por Janaína Castro Alves |Uma fuga com o circo {Bel}
| por Bel Flaksman |Uma mudança cega{Jana}
| por Janaína Castro Alves |Nunca mais, eu disse nunca mais na minha vida eu dormirei em um quarto de motel barato e sujo. Nunca mais divido a conta em Março sem beijo na boca.
Nunca mais.
Uma mudança boba {Bel}
| por Bel Flaksman |E então um belo dia, ao perguntarem o meu nome, eu respondi: BEL.
Julia
| por Bel Flaksman |Ela era atriz e precisou abandonar a carreira por conta de uma doença crônica nas pernas.
Ela agora é dramaturga e criou o blog onde ela posta todos os dias uma notícia boa do mundo.
São um pouco irritantes essas ações benfeitoras, mas a Julia é meu exemplo lindo de superação.
365diasqueacalmaramomundo.zip.net
Uma mudança poética {Fernanda}
| por Fernanda Bigaton |espiritual.
Uma mudança de temperatura{Jana}
| por Janaína Castro Alves |
O que é imutável {Jana}
| por Janaína Castro Alves |Acima de todas as coisas, a liberdade.
Uma mudança que não se quer {Jana}
| por Janaína Castro Alves |
Uma mudança para pior {Pedro Capello}
| por Pedro Capello |Um caminhão de mudança {Lucas}
| por Lucas Canavarro |Aparou a franja, bebeu whisky, comprou flores, gerenciou a conta, praticou o inglês, deletou do Orkut, vendeu o carro, deu comida ao papagaio, apedrejou o presidente, varreu o quintal, afogou os cigarros, triturou o tapete da sala, foi pra Guadalajara, cantou Gal Costa, arranhou a perna, xingou o trocador, perdoou o padre, chupou bala, entregou a tese, abdicou do trono, fechou a obra, disse tudo, fugiu do trânsito, pintou o teto, pulou a cerca, ligou pro dentista, armou o circo, incendiou a casa de bonecas, rasgou o embrulho, arrombou a gaveta, largou no altar, eliminou os exércitos vermelhos, redesenhou a planta, demitiu a empregada, tropeçou no abismo, desfez as malas, concluiu o segundo grau, mexeu na ferida, pediu pizza, quebrou a cara, carregou o piano, matou os três filhos, cortou as unhas e entrou na yoga.
Days With My Father
| por Caio Riscado |Existe um mundo que está acabando e outro que está começando
| por Pedro Capello |Todas elas
| por Pedro Capello |#1música
| por Pedro Capello |"stopped into a church I passed along the way well, I got down on my knees and I pretend to pray you know the preacher likes the cold he knows I'm gonna stay California Dreamin' on such a winter's day"